A necessidade de gerar valor, inovar, vender mais, reduzir custos, potencializar resultados, assim como ter uma governança de excelência com pessoas, processos e sistemas, são padrões, requisitados atualmente como nunca, em empresas de todos os seguimentos e portes – grandes e multinacionais, médias e pequenas. Em contrapartida, executivos e líderes do mais alto nível e calibre, média gestão e equipes táticas, têm cada vez mais seus “cestos” cheios de ingredientes, com certa dificuldade de adicionarem novas demandas, por consequência, novas responsabilidades. Isso se deve à alta competitividade no mercado, que reproduz a também a carência de profissionais gradualmente mais especializados. Dessa forma, como podemos lidar com este pacote de desafios, aparentemente distante da promessa de ser entregue?
Importante lembrarmos que, apesar do supracitado, que por vezes gera o efeito tradutório para os profissionais, de serem munidos de habilidades “galácticas”, como máquinas programadas e revolucionárias, ainda somos seres humanos. Acredito que esta é a melhor parte, o verso chave na costura do nosso poema individual chamado vida – sim, ainda somos seres humanos.
Assim sendo, humanos, uma espécie especial e única, somos também limitados, não no pensar, mas nos braços disponíveis para executar. Tecendo humildemente meus pensamentos, pois posso estar enganado e geralmente estou, compartilho abaixo 2 elementos, os quais acredito que empoderam a nós e nossas empresas humanizadas, para essa entrega de resultados. Claro, temos um oceano para navegar dentro do tema, que em breve teremos oportunidade de fazê-lo. Foquemos, no momento, nestes dois:
1.Dar vazão nas entregas, estrategicamente.
Ora, se nós, empresas, gestores e funcionários em geral, temos tantos entregáveis, cabe-nos priorizar atividades e competências, dando foco no nosso core business e produto principal que devemos entregar, como também delegar funções. Elemento-chave, delegar. O líder delegou serviços à sua equipe, exercendo seu papel principal, que é cuidar da estratégia do time, sendo um facilitador, embasado na demanda organizacional executiva. Equipe, por sua vez, também está tomada de atividades pertinentes, dedicadas à entrega core. Para quem, então, delegar o remanescente de serviços? Àquele que é externo, especializado e focado, na prestação dos serviços específicos que precisamos. Temos falado muito de SaaS – oriundo de TI – significando software as a service. Se já temos tantas soluções de software (programas/apps), disponíveis para nosso uso, o “as a service” foi aplicado ao recurso humano, anteriormente. Interessante que, neste ponto, regressamos na linha do tempo, ao pensar em serviços humanos externos e seu produto que é a inteligência. Torna-se, então, menos contemporâneo, dizermos que precisamos de uma solução BPO. Consultores BPO de sucesso, oferecem um portifólio vasto de soluções híbridas, humano-tecnológicas.
2.Escolher uma solução BPO, estrategicamente.
A consultoria BPO é a solução especializada e, cada vez mais, em nichos específicos, dentro da necessidade do cliente. Com isso, podendo entregar inteligência, otimizando processos, reduzindo tempo, custos e principalmente maximizando resultados que o cliente precisa, através das melhores práticas disponíveis e atualizadas no mercado. Cabe aqui ao gestor de Compras, responsável por contratar consultorias, em mergulhar neste universo, ao escolher um parceiro BPO e contratá-lo para uso da empresa em que atua. Por isso que está tão aclamada a área Estratégica de Compras (ou Strategic Sourcing, do inglês), no mercado. Falaremos da área e suas especificidades, posteriormente. Em caso de não ter uma área especializada em Compras para fazê-lo, empresários em geral devem buscar o conhecimento apropriado, para escolher seu parceiro BPO. Para isso, é importante analisar o coração da causa específica e demanda de sua empresa, para então desenhar junto aos envolvidos internos e o parceiro BPO a solução necessária e que permita elasticidade. Aqui é onde grandes parceiros BPO se destacam no mercado – a flexibilidade – em conceber soluções taylor made em cada cliente, por meio de diversas metodologias, como destaque, o Design Thinking, com o objetivo de pluralizar resultados, criando fluxos de trabalho mais inteligentes, explorando a automação, inteligência artificial, a Internet das Coisas (IoT) e derivados das tecnologias emergentes. Fontes de pesquisas apontam o mínimo de 235%, em redução de tempo em tarefas, combinados à resultados financeiros multiplicadores, a depender do perfil de cada cliente e seu escopo de necessidade, quando comparado o status quo inicial que foi transformado, por uma consultoria BPO qualificada. Também, o BPO possui habilidade em alinhavar fornecedores e clientes do seu cliente, com estratégias específicas para trazer os resultados, como quando, por exemplo, falamos de dívidas e recuperações de créditos concedidos. BPO dispõe, comumente, de suas próprias ferramentas, logo o cliente não necessitaria adquiri-las, cuidando então de pagar somente por uma remuneração do BPO à negociar, e o restante o BPO executará, então o cliente o administra por meio de medição de performance, ao invés de gastar seu tempo em ter uma curva de aprendizado interna, dele mesmo e ou de sua equipe. Vale a pena conferir e permear o assunto.
Diogo G.Rizzi – Gestor de Suprimentos, Bens e Serviços
Apaixonado por Negociação e Comunicação